A Apple, empresa mais valiosa do mundo, reafirmou seu compromisso com a diversidade, equidade e inclusão (DEI) após a rejeição de uma proposta que visava encerrar essas iniciativas. A companhia credita parte de seu sucesso à criação de uma cultura de pertencimento, onde todos podem dar o seu melhor.
Embora a proposta tenha sido derrotada em votação entre acionistas, o futuro da política de DEI da Apple pode depender de uma única decisão: a do ex-presidente Donald Trump.
Durante a reunião anual de acionistas, o CEO da Apple, Tim Cook, adotou um tom pragmático ao abordar o tema. Segundo a BBC, ele afirmou:
“Conforme o cenário legal evolui, talvez precisemos fazer ajustes para cumprir a legislação, mas nossa bússola continuará sendo a dignidade e o respeito por todos.”
Cook destacou que a Apple não adota “cotas” em suas contratações — um dos pontos mais criticados por opositores — e enfatizou que a força da empresa vem de um ambiente onde diferentes perspectivas se unem para impulsionar a inovação.
“Continuaremos a trabalhar para criar uma cultura de pertencimento onde todos possam dar o seu melhor. Estamos comprometidos com os valores que sempre nos definiram.”
Apesar do posicionamento de Cook, Donald Trump rapidamente criticou a Apple em sua rede Truth Social, afirmando que a empresa deveria eliminar completamente as regras de DEI:
“APPLE DEVERIA SE LIVRAR DAS REGRAS DE DEI, NÃO APENAS FAZER AJUSTES. DEI FOI UMA FARSA QUE PREJUDICOU NOSSO PAÍS. DEI ESTÁ ACABADO!!!”
Trump, conhecido por seu uso frequente de caixa alta e posturas inflexíveis, pode influenciar diretamente a política corporativa da Apple caso medidas legais sejam implementadas contra programas de diversidade. Resta saber como a empresa lidará com eventuais mudanças no cenário político.