Apple reestrutura divisão de vendas após saída de executivo com 27 anos de casa

A Apple passará por uma nova reorganização interna em sua estrutura de vendas globais com a saída de Mark Rogers, um dos executivos mais veteranos da empresa, segundo informações da Bloomberg.

Mark Rogers deixa a Apple após 27 anos

Atualmente vice-presidente responsável pelas vendas corporativas globais e pela operação na Europa Ocidental, Rogers comunicou internamente que deixará a companhia ainda este ano. Ele está na Apple há 27 anos e ocupa o cargo de vice-presidente desde 2013, liderando negócios em mercados-chave como Reino UnidoAlemanha e França.

Novos líderes assumirão as responsabilidades de Rogers

Com sua saída, a Apple optou por redistribuir as responsabilidades do cargo entre dois executivos:

  • Juan Castellanos, atual líder das operações na Europa Central e Oriental, Oriente Médio e África, passará a cuidar também da Europa Ocidental;
  • Vivek Thakkar, responsável pelas vendas corporativas e de operadoras nos Estados Unidos, assumirá a liderança das vendas corporativas globais.

Ambos continuarão reportando a Mike Fenger, vice-presidente sênior de vendas da Apple.

Apple passa por série de reestruturações internas

A saída de Mark Rogers ocorre em um contexto mais amplo de mudanças no alto escalão da Apple. Desde a saída de Doug Beck em 2023, Fenger assumiu a liderança geral da divisão de vendas e a companhia tem feito diversos ajustes organizacionais.

Entre os destaques está a criação de uma região dedicada à Índia, sob o comando de Ashish Chowdhary, que agora responde diretamente a Fenger, refletindo a importância estratégica crescente do país para os negócios da Apple.

Além disso, a Apple já perdeu outros nomes importantes recentemente, como Dan Riccio (ex-chefe de hardware) e Carol Surface (ex-diretora de RH). Em março, a empresa também reestruturou sua área de inteligência artificial, nomeando um novo responsável pela Siri, e anunciou um novo vice-presidente para o comando global das lojas de varejo.

A saída de Rogers também coincide com o vencimento de ações restritas de diversos funcionários — um momento comum para transições de executivos na Apple.

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