A Apple está se preparando para mais um grande salto em 2025 no que diz respeito aos seus sistemas operacionais — e o watchOS 12 promete ser parte importante dessa transformação. Segundo um novo relatório de Mark Gurman (Bloomberg), o próximo grande update do Apple Watch incluirá suporte à Apple Intelligence, mas com um detalhe interessante: a IA será processada pelo iPhone, não pelo relógio em si.
Apple Intelligence no Apple Watch: uma integração indireta, porém inteligente
De acordo com Gurman, os novos recursos de inteligência artificial da Apple serão apresentados como “powered by Apple Intelligence“, mesmo que o Apple Watch não execute diretamente os modelos de IA. Em vez disso, o sistema operacional do relógio vai se apoiar no iPhone emparelhado para realizar o processamento necessário.
Essa abordagem lembra os primeiros anos do Apple Watch, quando ele dependia fortemente do iPhone para tarefas básicas, como a execução de apps de terceiros. Apesar da independência crescente ao longo das versões, o watchOS 12 parece retomar um pouco dessa dependência — agora para integrar a IA generativa da Apple.
Quais recursos de Apple Intelligence já funcionam com o Apple Watch?
Mesmo antes do lançamento oficial do watchOS 12, alguns recursos de IA do iPhone já estão impactando a experiência no Apple Watch:
- Resumos inteligentes de notificações
- Modo “Reduzir Interrupções” (Focus Mode)
Ambos utilizam inteligência artificial, mas o processamento ocorre no iPhone compatível com Apple Intelligence. Para o usuário, no entanto, a experiência é integrada e fluida — o que sugere que a transição para mais recursos baseados em IA poderá ser natural.
O que mais esperar do watchOS 12?
Além da integração com Apple Intelligence, o watchOS 12 também deve trazer elementos visuais inspirados no iOS 19, como partes da nova interface translúcida que lembra o visionOS. No entanto, não haverá uma reformulação completa do sistema como está previsto para o iPhone.
iPhones serão essenciais para a IA no Apple Watch
Como o Apple Watch não possui capacidade computacional suficiente para rodar modelos de IA localmente, faz todo sentido que a Apple utilize o iPhone como “cérebro” da operação. Essa estratégia mantém a promessa de oferecer experiências inteligentes e contextualizadas, sem comprometer a performance e a autonomia do relógio.