O iPhone 16e está se destacando nas vendas iniciais, superando a performance do iPhone SE de terceira geração, lançado em 2022. De acordo com dados da Consumer Intelligence Research Partners (CIRP), o modelo de entrada mais recente da Apple respondeu por 7% das vendas de iPhones nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2025, superando a participação registrada pelo SE anterior em período equivalente.
Apple ganha fôlego no segmento intermediário
A linha completa do iPhone 16 — composta por cinco modelos, incluindo o 16e — foi responsável por 74% das vendas de iPhones nos EUA nesse início de ano, acima dos 68% alcançados pela linha iPhone 15 no mesmo trimestre de 2024. Enquanto isso, os iPhones “legado” (modelos com mais de um ano de lançamento) caíram para 26% das vendas, comparado a 32% no ano anterior.
Essa mudança evidencia que o 16e está atraindo consumidores que antes optavam por modelos antigos ou com desconto. Seu design moderno, mesmo com algumas limitações, o torna mais atrativo frente ao design datado do iPhone SE, que ainda mantinha o botão Home e tela menor.

O que o iPhone 16e oferece?
Mesmo posicionado como modelo mais acessível, o iPhone 16e vem com:
- Chip A18, o mesmo dos modelos padrão da linha.
- Tela OLED de 6,1 polegadas, moderna e de alta qualidade.
- Preço mais competitivo dentro da linha atual.
No entanto, ele faz concessões para manter o custo mais baixo:
- Ausência do recurso Dynamic Island.
- Sem suporte a MagSafe.
- Não possui câmera ultra-angular.
- Carregamento sem fio mais lento.
Essas escolhas tornam o 16e uma opção ideal para quem busca um iPhone moderno e acessível, sem abrir mão de desempenho.
Tendência para o futuro
Ainda não está claro se a Apple adotará um ciclo anual para modelos “e” como o iPhone 16e, ou seguirá a lógica mais espaçada da linha SE. Há rumores de um possível iPhone 17e em 2026, o que indicaria um novo ritmo de atualizações e uma estratégia para manter o modelo atual em linha a preços ainda mais acessíveis.
Se confirmado, isso posicionaria a Apple de forma ainda mais agressiva no mercado intermediário, tradicionalmente dominado por marcas Android.