Operação Linha Ocupada combate comércio ilegal de eletrônicos com apreensões em cinco municípios e duas prisões em flagrante
A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou nesta terça-feira (15) a Operação Linha Ocupada, com o objetivo de desarticular uma rede de comércio ilegal de eletrônicos. A operação foi realizada nos estados do Espírito Santo e de São Paulo, e resultou na apreensão de aproximadamente R$ 1,8 milhão em bens, incluindo celulares, notebooks, smartwatches, veículos de luxo e até uma arma de fogo.
Mandados cumpridos e prisões
Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais localizados nos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Conceição da Barra (ES) e na cidade de São Paulo (SP). Dois investigados foram presos em flagrante por descaminho, um dos crimes investigados na operação.
Esquema de importação ilegal e sonegação
Durante as investigações, a PF descobriu que os suspeitos operavam uma rede sofisticada de importação clandestina ou fraudulenta de equipamentos eletrônicos, utilizando câmbio ilegal e práticas de lavagem de dinheiro para disfarçar a origem dos lucros obtidos.
Os produtos eram divulgados e vendidos por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, com valores bem abaixo do praticado no mercado formal. As mercadorias, recebidas via encomendas postais em grande volume, não tinham nota fiscal nem recolhimento de tributos federais, o que caracteriza também crimes contra a ordem tributária.
Itens apreendidos
Entre os bens apreendidos estão:
- Mais de 50 celulares de diversas marcas
- Smartwatches, tablets e notebooks
- Cinco veículos de luxo
- Uma arma de fogo



Todo o material recolhido foi encaminhado à Receita Federal para autuação fiscal.
Investigados responderão por vários crimes
Os envolvidos poderão responder por diversos crimes, incluindo:
- Descaminho
- Associação criminosa
- Lavagem de dinheiro
- Crimes contra a ordem tributária
A Operação Linha Ocupada é mais uma etapa no esforço das autoridades para coibir o comércio ilegal de eletrônicos no Brasil, que além de afetar o mercado formal, também gera perda de arrecadação e favorece atividades criminosas.